segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Saí da tua esquina com uma alma tão grande, que resolvi te escrever… Pra te ter mais um pouquinho comigo, ter o teu riso à enfeitar os meus tortos caminhos.
Pra te guardar mais uma vez nos meus versos, te amar em todas as letras do alfabeto. Pra guardar o teu riso na memória, te gravar como ponto alto da minha história, pra olhar pra trás desse percurso e ver como foi bom. Deus, como tu és bom! Como tudo fica bom ao teu lado, contigo junto ao meu braço cantarolando promessas de um bom amor. Deus, como tu faz tudo faz com que tudo fique bom! Um bom supremo, inteiro, completo, reto, que me traz o riso, que me livra dos perigos… Que me livra dos males, dos mal-olhares. Deus, como é bom, como é.
Tua alma mudou a minha. Os métodos, os processos, as danças, as andanças, os risos, as lágrimas, os contágios, as rotinas, as descobertas, teu nome mudou minha rima, teu verso mudou à minha triste sina - eu, logo eu, que era tão singular, tão doído consegui achar a tal felicidade dentro de ti. Dentro de de mim, dentro de nós, dentro do nosso nó que eu nunca quero que solte - meu menino, que se Deus nos ajudar não irá soltar. Minha existência me deixa cansado e ocupado, de tanto afinco e dedicação com que existo, que decidiu parar um pouquinho só pra te ver caminhar.
Por tudo isto, por outro riso, e por todas as outras coisas, decidi de escrever, desenhando um laço bonito, neste canto de página, pra marcar este lado de coração contente que eu tanto desconhecia. Um contente diferente, diferente dos outros versos, dos outros pontos altos, das superações dos baixos. Tu me traz um contente único menino, num cantinho da minha alma com cheiro de laranja e abraço, que me parece animar todas as outras alegrias.
Tu me traz e lembra todas às alegrias - todas as coisas simples, bonitas. Vou vivendo agarrado nestas enquanto meu corpo canta e minha alma sorri, bem pertinho de ti.

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