quarta-feira, 15 de junho de 2011

Poderíamos sentar e ver a vida passar, escrever nossa história, fazer nosso mundo. Poderíamos ter uma vida sem perfeições, olhar o pôr do sol de vez em quando, sair de mãos dadas por aí, deixar o tempo passar ao seu lado. Poderíamos brigar e ficar com raiva uma tarde, uma hora, um minuto e depois fazer as pazes com condições que seriam revogadas no outro dia. Poderíamos enfrentar o mundo, a distância, a vida, você sabe… Qualquer coisa, por um sim, um claro ou contentaria um talvez o melhor que pudermos ser. Poderíamos ficar deitados até tarde, rir até ter dor na barriga, fazer charme, ter ciumes, falar alto, sussurrar no ouvido, abraçar apertado, deixar livre. Poderíamos ficar deitados olhando um pro outro, como se nada mais importasse, porque na verdade realmente não importa tanto assim, importa você, eu, nós e tudo o que poderíamos ser, fazer, viver, talvez seja. 

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